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Tag: neurociência

Sente-se triste, sem ânimo? Talvez seus hábitos estejam fazendo você ficar assim…

Em dois anos, uma jovem conseguiu transformar quase todos os aspectos de sua vida. Parou de fumar, correu uma maratona e foi promovida. Em um laboratório, neurologistas descobriram que os padrões dentro do cérebro dela – ou seja, seus hábitos – foram modificados de maneira fundamental para que todas essas mudanças ocorressem. Há 20 anos pesquisando ao lado de psicólogos, sociólogos e publicitários, cientistas do cérebro começaram finalmente a entender como os hábitos funcionam. E mais importante que isso: passaram a entender como podem ser transformados. Embora isoladamente pareçam ter pouca importância, com o tempo, nossos hábitos têm um enorme impacto na saúde, na produtividade, na estabilidade financeira e na felicidade.

FORÇA DO HÁBITOCom base na leitura de centenas de artigos acadêmicos, entrevistas com mais de trezentos cientistas e executivos, além de pesquisas realizadas em dezenas de empresas, o repórter investigativo do New York Times Charles Duhigg elabora, em O poder do hábito, um argumento animador: a chave para se exercitar regularmente, perder peso, educar bem os filhos, se tornar uma pessoa mais produtiva, criar empresas revolucionárias e ter sucesso é entender como os hábitos funcionam. Transformá-los pode gerar bilhões e significar a diferença entre fracasso e sucesso, vida e morte.

Seu autor tenta compreender por que algumas pessoas e empresas têm tanta dificuldade em mudar, enquanto outras o fazem da noite para o dia. Descobre, por exemplo, como hábitos corretos foram cruciais para o sucesso do nadador Michael Phelps, do diretor executivo da Starbucks, Howard Schultz, e do herói dos direitos civis, Martin Luther King, Jr.: “Eles tiveram êxito transformando hábitos. Todos começam com um padrão psicológico. Primeiro, há uma sugestão, ou gatilho, que diz ao seu cérebro para entrar em modo automático e desdobrar um comportamento. Depois, há a rotina, que é o comportamento em si. Para alterar um hábito, é preciso modificar os padrões que moldam cada aspecto de nossas vidas. Entendendo isso, você ganha a liberdade – e a responsabilidade – para começar a trabalhar e refazê-los”, diz.

Um dos exemplos citados no livro diz respeito a ele próprio. Duhigg explica como conseguiu parar de consumir cookies no meio do dia de trabalho ao descobrir que hábito o levava diariamente a uma cafeteria para comê-los, mesmo sem fome: as visitas diárias ao lugar ocorriam por necessidade de socialização. “Refiz o hábito e, agora, lá pelas 3 horas da tarde, mais ou menos, levanto da minha mesa e procuro alguém para conversar por 10 minutos. E não como um cookie há seis meses”, conta ele. A prática é um dos segredos para a mudança: “Tarefas que parecem incrivelmente complexas no início, como aprender a tocar violão e falar uma língua estrangeira, podem se tornar muito mais fáceis depois de executadas inúmeras vezes. Maus hábitos, como fumar e beber demais, são superados quando aprendemos novas rotinas e a praticamos incessantemente”.

Há ainda, segundo Duhigg, os chamados “hábitos mestres”, capazes de desencadear uma série de reações no modo da pessoa organizar sua própria vida. Um bom exemplo de um hábito mestre é o exercício físico. “Quando as pessoas começam a se exercitar regularmente, começam a mudar outros comportamentos que não estão relacionados à atividade física. Passam a comer melhor e a levantar da cama mais cedo. Fumam menos e se tornam mais pacientes. (…) Não está completamente claro porque isso ocorre, mas está provado que exercício é um hábito mestre, que propaga mudanças em todos os aspectos da vida.”

IMPORTANTE – A sugestão desta leitura não significa que eu, como psicóloga, aceite – total ou parcialmente – os argumentos e conceitos defendidos por quem escreveu a obra. Minha intenção é apenas colocar à sua disposição livros disponíveis no Brasil e que podem ajudar você a vencer os obstáculos que surgem ao longo da vida. A reflexão e o entendimento da mensagem apresentada pelo autor da publicação podem levar a uma mudança de comportamento, podem abrir novos caminhos, sugerir soluções, despertar atitudes positivas que levarão à compreensão do momento vivido, à paz e à conquista da sua felicidade. Invista em você. Leia bons livros!
Dra. Cinara Cordeiro

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Faz bem imaginar que dias de sol virão

Você acredita que o futuro será melhor do que o presente? Por quê? Para a Ph.D em psicologia e neurociências Tali Sharot, esse modo positivo de encarar a vida é resultado da inclinação natural do cérebro humano para o otimismo.

Neste livro, Sharot investiga como expectativas e fatores sociais influenciam emoções, motivações, decisões e até memórias. E conclui: o otimismo é vital para a existência humana.

Ela dá como exemplo um jovem estudante do ensino médio que sonha ser um médico respeitado, quem sabe o descobridor da cura do câncer. Esse mesmo jovem tem noção de como é difícil estudar medicina, o sacrifício da família para mantê-lo nos estudos, os tempos de lazer que vão ficar “não sei pra quando”, as condições insalubres e a falta de estrutura dos hospitais, as queixas dos pacientes, a quantidade de vidas que terminarão em suas mãos. São muitas as questões reais que ele terá que enfrentar no dia a dia, mas, não fosse a tendência que todo ser humano tem de agir de forma otimista e projetar um futuro melhor, esse jovem teria enorme chance de abandonar seu sonho e jamais tornar-se médico. O mundo, por sua vez, pode perder a chance de conhecer o descobridor da cura do câncer.

vies-otimista-oO viés do otimismo é definido por Sharot como a tendência que o ser humano tem de superestimar a probabilidade de acontecimentos positivos e subestimar a probabilidade dos negativos. Esse modo de encarar a vida protege o ser humano de ter suas ações impedidas e desestimuladas pelas tribulações inevitáveis da vida cotidiana ou de perceber que as opções são, de alguma forma, limitadas. Por isso mesmo, ajuda o ser humano a relaxar, melhorar a saúde e a agir. Mais do que isso, uma boa dose de otimismo pode levar a “profecias autorrealizáveis”, caso de um time de basquete americano cujo técnico assegurou em entrevista que sua equipe ganharia o campeonato da temporada seguinte. A determinação do técnico levou o time a treinar com afinco no intuito de garantir o que seu líder prometera evitando a humilhação.

A ciência nos mostrou que a mente humana tende a pensar em dias de sol. Embora sejamos otimistas, nossas expectativas não costumam beirar a insanidade. O viés do otimismo significa apenas que, na maior parte das vezes, nossas expectativas são ligeiramente melhores do que o futuro nos reserva”, afirma a neurocientista. Mesmo quando as condições são adversas, a tendência é que o processo do otimismo transforme reveses em oportunidades. Episódios negativos podem apenas estar preparando o terreno para algo muito melhor, que ainda não consta do futuro possível imaginado.

A tendência a fazer previsões positivas para criar resultados positivos está enraizada em regras fundamentais que governam a maneira como a mente percebe, interpreta e altera o mundo que encontra. Ela também explica o que acontece quando há “falhas” nesse processo cerebral que podem levar à reversão extrema do otimismo, caso da depressão, e as diferenças fundamentais entre pessoas otimistas e pessimistas.

O viés otimista – Por que somos programados para ver o mundo pelo lado positivo está longe de ser uma publicação voltada para a comunidade científica: o objetivo da autora foi justamente escrever para um público leigo, sem abrir mão do conteúdo.

IMPORTANTE – A sugestão desta leitura não significa que eu, como psicóloga, aceite – total ou parcialmente – os argumentos e conceitos defendidos por quem escreveu a obra. Minha intenção é apenas colocar à sua disposição livros disponíveis no Brasil e que podem ajudar você a vencer os obstáculos que surgem ao longo da vida. A reflexão e o entendimento da mensagem apresentada pelo autor da publicação podem levar a uma mudança de comportamento, podem abrir novos caminhos, sugerir soluções, despertar atitudes positivas que levarão à compreensão do momento vivido, à paz e à conquista da sua felicidade. Invista em você. Leia bons livros!
Dra. Cinara Cordeiro

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