JATAÍ - GOIÁS - CRP 09/002341

Autor: Psicóloga Cinara Cordeiro

Felicidade - imagem domínio público

O significado de felicidade varia dependendo de onde a pessoa mora no mundo

Até agora, os estudos sobre a felicidade têm, entre nós, focalizado o ideal ocidental de felicidade, que é relativamente egocêntrico e cheio de emoções. Em virtude disso, “o conceito de felicidade que predomina no Ocidente tem a ver com uma visão de mundo autocentrada e protestante, que enfatiza o valor pessoal e o trabalho árduo para que se chegue ao sucesso e vê a felicidade como uma conquista pessoal”, escrevem Gwendolyn Gardiner e seus colegas, autores do artigo Felicidade em todo o mundo: uma abordagem ético-êmica em 63 países (Happiness around the world: A combined etic-emic approach across 63 countries), recentemente publicado na revista científica PloS ONE.

Mas os conceitos ocidentais de felicidade não valem para o mundo todo. Enquanto a felicidade, em países como Espanha, Estados Unidos, França, está ligada à independência, em países do Leste Asiático o que leva à felicidade é a interdependência.

“A visão de mundo de quem vive no Oriente foi descrita como aquela em que o eu está mais entrelaçado com os outros, de forma que a felicidade pessoal depende das conexões de posição nas relações sociais. As ideologias orientais do budismo, taoísmo e confucionismo enfatizam a interconexão de todos e de tudo, priorizando a harmonia e o equilíbrio sobre as realizações individuais”, destacam os autores.

Os coreanos falam sobre “felicidade” e “família” ao mesmo tempo, por exemplo. E pesquisas anteriores mostraram que até mesmo a medida mais óbvia de felicidade – um simples sorriso – é diferente no Oriente e no Ocidente.

Isso levou os pesquisadores da UCR – Universidade da Califórnia em Riverside (EUA) – a realizar um estudo envolvendo 15.368 participantes. As medidas utilizadas foram a Escala de Felicidade Subjetiva, desenvolvida nos EUA, e a Escala de Felicidade Interdependente, um teste relativamente novo desenvolvido no Japão. A medida oriental examina mais de perto fatores como “harmonia interpessoal” e igualdade de realização com os colegas.

O estudo envolveu pessoas que vivem em países tradicionalmente estudados nos Estados Unidos, Canadá e asiáticos, mas estendeu a análise a africanos, latino-americanos, gente do Oriente Médio e do sudeste asiático.
Estudantes em idade universitária em 63 países e 42 idiomas foram solicitados a fazer login em um site personalizado (ispstudy.ucr.edu) e a preencher uma pesquisa que incluiu medidas de felicidade.

A medida ocidental, a Escala de Felicidade Subjetiva, provou ser mais confiável para medir a felicidade em países da Europa Ocidental, incluindo Bélgica, Dinamarca e Reino Unido. Os países com maior desenvolvimento, menor crescimento populacional e climas mais frios tiveram maior probabilidade de pontuar de forma semelhante na medida ocidental, também chamada de independente. Mas a escala ocidental não foi tão eficaz para determinar a felicidade em países orientais, como China, Japão e Vietnã. E teve um desempenho bastante fraco em outros países, principalmente africanos.

A medida oriental, a escala de Felicidade Interdependente, mostrou por sua vez ser mais confiável em países asiáticos, incluindo Japão e Coreia do Sul. Foi mais difícil para os pesquisadores relacionar essas pontuações a fatores como desenvolvimento econômico ou culturais. E a medida oriental foi geralmente um indicador menos confiável nos países ocidentais.

Curiosamente, a medida interdependente de felicidade não variava tanto entre os países em que se mostrou mais confiável. O desempenho da medida foi muito mais consistente – uma descoberta importante para pesquisadores transculturais.

A medida ocidental foi mais confiável nos Estados Unidos e a oriental, no Japão. Isso chamou a atenção dos pesquisadores, porque esses são os respectivos países onde as escalas foram desenvolvidas.

“Para nós, esse resultado foi particularmente interessante e surpreendente porque, normalmente, os EUA e o Japão são os países prototípicos usados para destacar as diferenças interculturais na psicologia cultural”, disse Gardiner, que obteve seu Ph.D. da UCR neste outono, e agora está na Alemanha com uma bolsa de pós-doutorado da Fundação Humboldt. “Mas, neste caso, eles eram muito mais semelhantes entre si.”

As duas medidas tiveram um desempenho ruim em países sem tradições cristãs protestantes ou budistas, incluindo países africanos e do Oriente Médio. Estudos futuros devem considerar novas medidas para essas regiões do mundo, salientaram os autores.

Artigo: Happiness around the world: A combined etic-emic approach across 63 countries
Autores: Gwendolyn Gardiner, Daniel Lee, Erica Baranski, David Funder
Publicação: PLoS ONE
DOI: 10.1371/journal.pone.0242718

Tradução e redação por Marco Antonio Rosa

Excesso de trabalho pode causar Síndrome de Burnout

É preciso saber “colocar o pé no freio” para não ficar doente por excesso de trabalho

Patrícia Mota Mendes Luiz Santos trabalha como gestora de benefícios numa grande empresa. Ela começou a sentir dores de cabeça que se tornaram constantes. Num certo dia, ela acordou com a dor e, ao chegar no trabalho, a dor ficou mais forte ainda. A funcionária disse então a uma colega que não estava bem. “Parecia que eu estava num lugar estranho, as coisas e o meu raciocínio começaram a ficar lentos. De repente me deu uma crise de choro e pânico, um desespero. Adormeceram as minhas mãos, um lado do rosto, e eu pensei que estava enfartando. Me paralisou um lado do corpo. Fui levada ao pronto-socorro, mas não havia alterações e depois disso fui diagnosticada com Burnout”.

A partir de então, ela, que se autopressionava para ser excelente em tudo, precisou aprender a “colocar o pé no freio” e a lidar com um ritmo de vida mais vagaroso sem ficar ansiosa por resolver tudo no mesmo dia. “O ponto inicial de tudo é a aceitação. Saber que naquele momento eu estou naquela situação e não sou aquilo. Por isso a terapia é fundamental. Os remédios ajudam, mas quem realmente tira da crise é a terapia”.

Atualmente, Patrícia não toma mais medicamentos porque aprendeu a se controlar com muita terapia e autoconhecimento. “Eu acho que isso não tem cura, mas temos o controle e o entendimento de que precisamos nos dar o tempo necessário e saber que não conseguimos ser 100% em tudo, principalmente nós que somos mulheres. E a mulher tende a se cobrar muito nesse sentido, achando que tem que ser perfeita em todos os setores da vida e aí acontecem os acúmulos que desencadeiam as síndromes”, finalizou.

Sobrecarga de trabalho

Burnout é um transtorno psíquico de caráter depressivo, com sintomas parecidos com os do estresse, da ansiedade e da síndrome do pânico, mas no qual o especialista percebe a associação com a vida profissional da pessoa. A síndrome, que foi incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, em uma lista que entrará em vigor em 2022, se não tratada, pode evoluir para doenças físicas, como doença coronariana, hipertensão, problemas gastrointestinais, depressão profunda e alcoolismo.

A sobrecarga de trabalho e o esgotamento devido a essa sobrecarga, que pode desencadear a Síndrome de Burnout, estão chamando a atenção dos profissionais da área médica do trabalho. Eles indicam a necessidade de maior atenção para os sintomas durante o período de tensão e fadiga provocado pela pandemia de covid-19, que trouxe a necessidade de manter o isolamento social pelo máximo de tempo possível.

Saúde mental e trabalho

Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que analisou o impacto da pandemia e do isolamento social na saúde mental de trabalhadores essenciais, mostrou que sintomas de ansiedade e depressão afetam 47,3% desses trabalhadores durante a pandemia, no Brasil e na Espanha. Mais da metade deles (e 27,4% do total de entrevistados) sofre de ansiedade e depressão ao mesmo tempo. Além disso, 44,3% têm abusado de bebidas alcoólicas; 42,9% sofreram mudanças nos hábitos de sono; e 30,9% foram diagnosticados ou se trataram de doenças mentais no ano anterior.

Segundo a Oganização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil, 11,5 milhões de pessoas sofrem com depressão e até 2030 essa será a doença mais comum no país. A Síndrome de Burnout ou esgotamento profissional também vem crescendo como um problema a ser enfrentado pelas empresas e, de acordo com um estudo realizado em 2019, cerca de 20 mil brasileiros pediram afastamento médico no ano por doenças mentais relacionadas ao trabalho.

“A pandemia tem sido muito prejudicial a toda a sociedade e os trabalhadores têm sofrido grande parte desses impactos. Por isso, agir e minimizar esse cenário é também uma responsabilidade das empresas, pois cabe a elas fomentar a saúde, segurança e qualidade de vida das suas equipes. O emocional das pessoas tem sido fortemente abalado pelo isolamento social, as incertezas do futuro, a pressão para alcançar resultados, as dificuldades do trabalho remoto, entre outros pontos”, diz Ricardo Pacheco, médico e gestor em saúde que preside a Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho (Abresst).

Uma das medidas importantes para prevenir a Síndrome de Burnout, de acordo com o médico, é a implantação de adequações para que o chamado novo normal funcione tanto agora quanto depois da pandemia. Para ele é extremamente necessário que a saúde mental dos trabalhadores seja um dos itens de maior atenção por parte das empresas, incluindo o treinamento dos líderes e a criação de novas ações para diminuir os problemas emocionais da equipe, além de acompanhar de perto a saúde de cada funcionário.

Fonte: RT&C
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O conceito de felicidade depende da época e da sociedade em que vivemos

Felicidade_ou_morte

De filmes e livros a propagandas de televisão, a todo momento somos instados a ser felizes. Pois, como diria o poeta, “é melhor ser alegre que ser triste”. O desejo pela felicidade parece ser mesmo uma constante de nosso tempo.
Os autores do livro Felicidade ou Morte passeiam pela história e pela filosofia para pontuar como cada época e sociedade estabelece sua própria definição das circunstâncias para o que seja uma vida feliz. E questionam se, sendo livres para escolher entre tantas possibilidades, estamos de fato mais próximos desse ideal.
Os autores Clóvis de Barros Filho e Leandro Karnal não deixam de tocar em aspectos mais desafortunados do tema, presentes quase como uma sombra indissociável de nossa condição humana. Afinal, poderia a felicidade denunciar certo contentamento com o infortúnio alheio? Estaria a felicidade no amor pelo outro? Sem a felicidade, o que nos resta?

IMPORTANTE – A sugestão desta leitura não significa que eu, como psicóloga, aceite – total ou parcialmente – os argumentos e conceitos defendidos por quem escreveu a obra. Minha intenção é apenas colocar à sua disposição livros disponíveis no Brasil e que podem ajudar você a vencer os obstáculos que surgem ao longo da vida. A reflexão e o entendimento da mensagem apresentada pelo autor da publicação podem levar a uma mudança de comportamento, podem abrir novos caminhos, sugerir soluções, despertar atitudes positivas que levarão à compreensão do momento vivido, à paz e à conquista da sua felicidade. Invista em você. Leia bons livros!
Dra. Cinara Cordeiro

A mente: entenda como funciona para tirar melhor proveito dela

Nesta obra, o dr. Augusto Jorge Cury esmiúça a Teoria da Inteligência Multifocal, desvendando algumas áreas vitais dos bastidores da psique, numa linguagem muito acessível e dirigida a um público mais amplo.

o funcionamento da menteO que é o Eu? Como os pensamentos são construídos? De que modo as emoções influenciam a racionalidade? Como acessamos a nossa memória? Estas e muitas outras questões são discutidas em detalhes. A mente é de fato um mundo a se explorar dentro de cada um de nós. De acordo com a editora, quem quiser ler O Funcionamento da Mente deve se preparar para se surpreender e romper com todos os paradigmas que têm servido de modelo em sua vida.

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Dra. Cinara Cordeiro

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Sente-se triste, sem ânimo? Talvez seus hábitos estejam fazendo você ficar assim…

Em dois anos, uma jovem conseguiu transformar quase todos os aspectos de sua vida. Parou de fumar, correu uma maratona e foi promovida. Em um laboratório, neurologistas descobriram que os padrões dentro do cérebro dela – ou seja, seus hábitos – foram modificados de maneira fundamental para que todas essas mudanças ocorressem. Há 20 anos pesquisando ao lado de psicólogos, sociólogos e publicitários, cientistas do cérebro começaram finalmente a entender como os hábitos funcionam. E mais importante que isso: passaram a entender como podem ser transformados. Embora isoladamente pareçam ter pouca importância, com o tempo, nossos hábitos têm um enorme impacto na saúde, na produtividade, na estabilidade financeira e na felicidade.

FORÇA DO HÁBITOCom base na leitura de centenas de artigos acadêmicos, entrevistas com mais de trezentos cientistas e executivos, além de pesquisas realizadas em dezenas de empresas, o repórter investigativo do New York Times Charles Duhigg elabora, em O poder do hábito, um argumento animador: a chave para se exercitar regularmente, perder peso, educar bem os filhos, se tornar uma pessoa mais produtiva, criar empresas revolucionárias e ter sucesso é entender como os hábitos funcionam. Transformá-los pode gerar bilhões e significar a diferença entre fracasso e sucesso, vida e morte.

Seu autor tenta compreender por que algumas pessoas e empresas têm tanta dificuldade em mudar, enquanto outras o fazem da noite para o dia. Descobre, por exemplo, como hábitos corretos foram cruciais para o sucesso do nadador Michael Phelps, do diretor executivo da Starbucks, Howard Schultz, e do herói dos direitos civis, Martin Luther King, Jr.: “Eles tiveram êxito transformando hábitos. Todos começam com um padrão psicológico. Primeiro, há uma sugestão, ou gatilho, que diz ao seu cérebro para entrar em modo automático e desdobrar um comportamento. Depois, há a rotina, que é o comportamento em si. Para alterar um hábito, é preciso modificar os padrões que moldam cada aspecto de nossas vidas. Entendendo isso, você ganha a liberdade – e a responsabilidade – para começar a trabalhar e refazê-los”, diz.

Um dos exemplos citados no livro diz respeito a ele próprio. Duhigg explica como conseguiu parar de consumir cookies no meio do dia de trabalho ao descobrir que hábito o levava diariamente a uma cafeteria para comê-los, mesmo sem fome: as visitas diárias ao lugar ocorriam por necessidade de socialização. “Refiz o hábito e, agora, lá pelas 3 horas da tarde, mais ou menos, levanto da minha mesa e procuro alguém para conversar por 10 minutos. E não como um cookie há seis meses”, conta ele. A prática é um dos segredos para a mudança: “Tarefas que parecem incrivelmente complexas no início, como aprender a tocar violão e falar uma língua estrangeira, podem se tornar muito mais fáceis depois de executadas inúmeras vezes. Maus hábitos, como fumar e beber demais, são superados quando aprendemos novas rotinas e a praticamos incessantemente”.

Há ainda, segundo Duhigg, os chamados “hábitos mestres”, capazes de desencadear uma série de reações no modo da pessoa organizar sua própria vida. Um bom exemplo de um hábito mestre é o exercício físico. “Quando as pessoas começam a se exercitar regularmente, começam a mudar outros comportamentos que não estão relacionados à atividade física. Passam a comer melhor e a levantar da cama mais cedo. Fumam menos e se tornam mais pacientes. (…) Não está completamente claro porque isso ocorre, mas está provado que exercício é um hábito mestre, que propaga mudanças em todos os aspectos da vida.”

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Faz bem imaginar que dias de sol virão

Você acredita que o futuro será melhor do que o presente? Por quê? Para a Ph.D em psicologia e neurociências Tali Sharot, esse modo positivo de encarar a vida é resultado da inclinação natural do cérebro humano para o otimismo.

Neste livro, Sharot investiga como expectativas e fatores sociais influenciam emoções, motivações, decisões e até memórias. E conclui: o otimismo é vital para a existência humana.

Ela dá como exemplo um jovem estudante do ensino médio que sonha ser um médico respeitado, quem sabe o descobridor da cura do câncer. Esse mesmo jovem tem noção de como é difícil estudar medicina, o sacrifício da família para mantê-lo nos estudos, os tempos de lazer que vão ficar “não sei pra quando”, as condições insalubres e a falta de estrutura dos hospitais, as queixas dos pacientes, a quantidade de vidas que terminarão em suas mãos. São muitas as questões reais que ele terá que enfrentar no dia a dia, mas, não fosse a tendência que todo ser humano tem de agir de forma otimista e projetar um futuro melhor, esse jovem teria enorme chance de abandonar seu sonho e jamais tornar-se médico. O mundo, por sua vez, pode perder a chance de conhecer o descobridor da cura do câncer.

vies-otimista-oO viés do otimismo é definido por Sharot como a tendência que o ser humano tem de superestimar a probabilidade de acontecimentos positivos e subestimar a probabilidade dos negativos. Esse modo de encarar a vida protege o ser humano de ter suas ações impedidas e desestimuladas pelas tribulações inevitáveis da vida cotidiana ou de perceber que as opções são, de alguma forma, limitadas. Por isso mesmo, ajuda o ser humano a relaxar, melhorar a saúde e a agir. Mais do que isso, uma boa dose de otimismo pode levar a “profecias autorrealizáveis”, caso de um time de basquete americano cujo técnico assegurou em entrevista que sua equipe ganharia o campeonato da temporada seguinte. A determinação do técnico levou o time a treinar com afinco no intuito de garantir o que seu líder prometera evitando a humilhação.

A ciência nos mostrou que a mente humana tende a pensar em dias de sol. Embora sejamos otimistas, nossas expectativas não costumam beirar a insanidade. O viés do otimismo significa apenas que, na maior parte das vezes, nossas expectativas são ligeiramente melhores do que o futuro nos reserva”, afirma a neurocientista. Mesmo quando as condições são adversas, a tendência é que o processo do otimismo transforme reveses em oportunidades. Episódios negativos podem apenas estar preparando o terreno para algo muito melhor, que ainda não consta do futuro possível imaginado.

A tendência a fazer previsões positivas para criar resultados positivos está enraizada em regras fundamentais que governam a maneira como a mente percebe, interpreta e altera o mundo que encontra. Ela também explica o que acontece quando há “falhas” nesse processo cerebral que podem levar à reversão extrema do otimismo, caso da depressão, e as diferenças fundamentais entre pessoas otimistas e pessimistas.

O viés otimista – Por que somos programados para ver o mundo pelo lado positivo está longe de ser uma publicação voltada para a comunidade científica: o objetivo da autora foi justamente escrever para um público leigo, sem abrir mão do conteúdo.

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Como criar um adulto

Assunto recorrente entre educadores e psicólogos, e cada vez mais frequente na imprensa e nas redes sociais, o excesso de proteção e interferência dos pais na vida dos filhos está criando uma geração cada vez menos preparada para lidar com os desafios da vida adulta. São jovens que chegam às universidades, mas não têm o controle de sua vida acadêmica; que chegam ao mercado de trabalho, mas não conseguem se ajustar às exigências e dificuldades que a vida profissional exige, para além da competência técnica. Muito provavelmente são filhos de pais-helicóptero, que estão sempre voando baixinho e prontos para pousar e prestar socorro ao menor sinal de problema. Decana de calouros da Universidade de Stanford, Julie Lythcott-Haims reflete, em Como criar um adulto, sobre as angústias que levam os pais a esse tipo de postura e apresenta estratégias que os ajudam a entender a importância de permitir aos filhos cometer seus próprios erros para que se tornem adultos plenos.

como-criar-um-adultoEste livro trata daqueles pais que se envolvem demais na vida dos filhos”, afirma a autora, ex-diretora de uma das mais influentes universidades norte-americanas, e mãe superprotetora assumida. Ela parte da tripla experiência – da maternidade, da observação de jovens universitários e a de cientista – para analisar como e por que a superproteção foi se consolidando na educação das mais recentes gerações de pais.

A linguagem é fluida, informativa e coloquial, na busca de uma interlocução com pais que exageram na dose de zelo. O caminho? Fomentar a resiliência nas crianças; observar como certos privilégios (boa situação financeira, escolaridade assegurada) dão pouca margem ao esforço pessoal, ao contrário de crianças de famílias menos favorecidas; ser mais realista e baixar um pouco o nível de exigência quanto ao futuro dos filhos, principalmente em relação à carreira.

Pragmático, o livro aborda algumas preocupações intrínsecas à cultura norte-americana, como o sonho com a faculdade idealizada (Harvard, Yale etc.) e traz uma lista de outras instituições que devem ser consideradas. Traduzindo a obra para a realidade brasileira, o livro pode ajudar muitos pais a avaliarem suas posições e reconsiderarem padrões de carreira e educação também por aqui.

Ouvir e considerar a voz dos filhos é outra dica importante da autora. Lythcott-Haims revela textos de entrevistas feitas com jovens candidatos à universidade que clamam serem ouvidos: “Sei que você me ama, e está tentando fazer o melhor, mas pode me dar um pouco de espaço?” Como criar um adulto é leitura obrigatória para todos os pais em busca de uma maneira melhor e mais coerente de preparar seus filhos para as exigências da vida.


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Diversão, felicidade e união fazem você manter o peso ideal

Leitura oportuna para todas as pessoas que buscam qualidade de vida e saúde prolongadas. Em Gente Esperta não faz Dieta, a psicóloga Charlotte N. Markey recorre a décadas de pesquisa para mostrar que a maioria dos regimes está fadada ao fracasso. Segundo ela, isso se deve ao fato de que as dietas restritivas de curto prazo resultam, ao contrário, num ganho de peso porque, acabado o período de moderação, vem um outro em que a pessoa exagera na alimentação como que pra compensar a fase de sacrifício.

gente espertaBaseada nas premissas da Psicologia Alimentar, a autora desconstrói esses regimes milagrosos, sugerindo uma proposta diferente para o controle eficaz e duradouro do peso. O livro não apenas oferece conselhos e dicas práticas sobre como se alimentar bem e emagrecer sem recuperar os quilos perdidos, como também promove e sustenta os princípios básicos da boa alimentação – diversão, felicidade e união.

Charlotte N. Markey é professora de Psicologia Alimentar na Rutgers University. Faz pesquisas na área de alimentação há mais de 15 anos e dá palestras nos Estados Unidos com o objetivo de conscientizar crianças e adultos a respeito da importância de uma alimentação saudável.

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